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Seguro viagem: basta o do cartão de crédito?

Você sabe que viajar para um destino internacional sem seguro viagem é loucura, né? Isso pode colocar em risco a sua vida, incluindo a financeira. Os custos no exterior, principalmente em destinos com moeda valorizada, são gigantescos.

Basicamente, são três formas de viajar protegido:

  • Plano de saúde, com cobertura internacional (são os mais caros);
  • Seguro viagem do cartão de crédito;
  • Seguro viagem comparado individualmente.

O que muitas pessoas me perguntam: é seguro confiar apenas no seguro viagem do cartão de crédito? A resposta não é um simples sim ou não.

Como funciona o seguro do cartão

Você precisa comprar a passagem aérea com o cartão (ou pagar as taxas de embarque se emitiu com milhas em alguns casos) e emitir a apólice. Em geral, o seguro viagem funciona na base do reembolso. Ou seja: você paga as despesas, abre um sinistro, e depois o cartão faz a análise sobre a aprovação ou não do reembolso.

Em alguns casos, caso não seja algo grave, você pode entrar em contato com a bandeira do seu cartão de crédito para que seja feita uma intermediação e você vá a um local onde não precise realizar o pagamento após o procedimento.

Aqui o grande problema é: você vai ter dinheiro (no caso, limite de crédito) para pagar as despesas? Um braço quebrado vai custar US$10 mil, ou seja, R$ 50 mil. Depois, você vai ter que pagar a fatura, pois provavelmente o reembolso não chegará antes. Você tem essa reserva de emergência?

Isso que estou citando um problema simples, ou seja, qualquer situação mais complicada irá gerar um custo de centenas de milhares de reais. Você pode, literalmente, falir.

Seguro viagem convencional

Já no seguro viagem convencional, que você compra antes de viajar, o processo não funciona na base do reembolso. A seguradora vai entrar em contato diretamente com o hospital e irá realizar o pagamento para eles. Você não terá custos e não terá todo o estresse de abertura de sinistro e espera do reembolso.

Entendeu a diferença, né? O risco aqui é praticamente zero. Não vai gerar dor de cabeça e/ou prejuízos financeiros.

A minha estratégia

Eu adoto há anos a seguinte estratégia: viajo com ambos. Como eu sempre preciso pagar a passagem aérea (ou as taxas) com um cartão de crédito não há motivo para não ter a apólice emitida e usar em caso de problemas.

Em paralelo, contrato um seguro convencional, que me custa bem barato e me dá mais tranquilidade, principalmente viajando com a família. Com isso, eu ainda fico com duas coberturas, e cobertura extra nunca é demais.

Eu confio no seguro do cartão de crédito, mas se precisar ser na base do reembolso vai me dar problemas com meus investimentos. A experiência de mais de 15 anos como viajante profissional me diz que não vale a pena economizar tão pouco diante de inúmeros problema que posso ter.

Viajar é relaxar, aproveitar e gerar memórias inesquecíveis. Viajar não é economizar a qualquer custo, principalmente no quesito saúde. Eu expliquei aqui como funciona, mas a decisão é sua.

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