A LATAM Airlines Brasil opera vários voos com conexão em Lima, no Peru. Assim, ela consegue ter um fluxo maior de passageiros em um mesmo voo, com diferentes destinos. Voo com conexão é sempre pior e mais demorado, mas às vezes é a única opção.
Eu emiti pelo Iberia Plus o voo GIG-LIM-MIA com a LATAM e só tive problemas na conexão. Para começar, o voo decolou com atraso do Galeão, e isso fez com que o tempo de conexão fosse curto, mas ainda possível.
Ao chegarmos à Lima, um funcionário da LATAM anunciou que os passageiros em conexão para Miami e Nova York saíssem antes da aeronave. Eu estava na primeira fileira e logo desembarquei com a minha família – desembarque remoto.
Aqui começaram os problemas: ao invés do ônibus sair para que a gente pudesse pegar o voo, ele ficou parado por 20 minutos até todos os passageiros entrarem. Ou seja: não adiantou nada pedir prioridade para os passageiros em conexão desembarcassem, pois eles ficaram esperando os passageiros que ficariam em Lima. Aqui já ficou comprovada a incompetência do pessoal de solo.
Depois, o funcionário do aeroporto não queria me deixar entrar na área de conexão internacional. Ele cismou que eu deveria ir para imigração, o que não fazia o menor sentido. Ele só me liberou depois de mais de 10 minutos, quando falou com o supervisor, e o óbvio foi explicado para o funcionário: conexão internacional vai para a área de conexão internacional. Um erro primário que me fez perder tempo.
Tive que passar pela segurança, o que me fez perder mais tempo. Nesse momento, sempre lembro da eficiente conexão da Copa Airlines na Cidade do Panamá (PTY), onde não tem nenhuma dessas burocracias, e em conexões de 50 minutos você troca de aeronave sem estresse.
O pior estava por vir: cheguei ao terminal e o voo para Miami não constava nos monitores. Nem o de Miami e nem o de Nova York que estavam no horário de decolagem. Procurei em vários, sem sucesso, para descobrir o meu portão de embarque. Nenhum funcionário conseguia ajudar – ficavam procurando o voo e também não encontravam.
Fui andando até um portão da LATAM e me avisaram que o voo estava partindo do portão X. Cheguei ao portão X e eles tinham me informado errado, pois na verdade era no portão Y, bem longe. Corri uns 10 minutos e quando cheguei lá o inevitável tinha acontecido: voo fechado – não era mais possível embarcar.
Ok, fui para o balcão da LATAM para ser acomodado em outro voo. A única opção era um voo 12 horas depois, ou seja, já perderia um dia inteiro da viagem por causa da incompetência dos funcionários da LATAM em Lima.
O processo de remarcação foi extremamente burocrático e demorado – foram em torno de 40 minutos. Não me ofereceram hospedagem. Não me ofereceram comida. A funcionário que me atendeu estava com extrema má vontade e parecia fazer tudo devagar de propósito.
Com 12 horas de espera, e uma criança cansada, com fome e sono, fui para uma sala VIP. Há duas salas que funcionam 24 horas por dia no terminal. Ambas só permitem acesso 3 horas antes do voo. Como eu estava com 12 horas, tive que usar 4 acessos para cada pessoa, totalizando 12 acessos. Isso equivale a US$384 – em torno de R$ 2 mil.
No dia seguinte, o voo embarcou sem problemas, mas eu preciso citar novamente a incompetência do Aeroporto de Lima. No embarque, eles fazem revista de todos os passageiros manualmente. Sim, apesar de já termos passado pela segurança, ele revistam todas as bagagens.
E o pior: você não pode embarcar com líquidos. Isso é um absurdo total. Em todos os aeroportos do mundo, ao comprar líquidos dentro da área segura, você pode embarcar no avião. Menos em Lima, onde eles obrigam todos a jogarem os produtos fora.
Aprendi a lição: nunca mais fazer a péssima conexão da LATAM em Lima, no Peru. É melhor pagar mais caro do que ter uma experiência horrível como essa.
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