Voo direto é sempre melhor: você chega mais rápido ao seu destino final e tem menos chances de problemas. Quando eu viajei para Porto Seguro tive que pegar voo com conexão no Aeroporto de Congonhas (CGH) na ida e na volta, e em ambos os casos tive problemas de atraso com a GOL Linhas Aéreas. O maior problema foi na volta e vou relatar o que a companhia aérea me ofereceu.
Meu voo era:
- Porto Seguro (BPS) para Congonhas (CGH);
- Congonhas (CGH) para Santos Dumont (SDU).
Eu estava hospedado na Reserva Jacumã Boutique Hotel, então o trajeto até o aeroporto era de quase 2 horas, em um dia de chuva. Cheguei com antecedência, para não ter riscos, fiz o check-in e fui para o BRT Lounges. O aeroporto é caótico e precário, parecendo uma rodoviária. Por sorte, tem essa sala VIP em uma área externa do aeroporto (só precisa atravessar a rua).
Quando entrei na área segura me assustei: tudo lotado. 2 voos para sair e um espaço mínimo. O ar condicionado marcava a temperatura de 27 graus. Não havia espaço para todos sentarem. Enfim, um caos.
Com a chuva, o voo da GOL não conseguiu aterrissar. Eu estava acompanhando o voo e vi que ele ficou dando várias voltas. O da Azul pousou e 5 minutos depois o da GOL voltou para Belo Horizonte (CNF). Ou seja: já previa problemas.
A companhia aérea informou o novo horário do voo, 5 horas mais tarde, e ofereceu alguns snacks para os passageiros. Eu voltei para a sala VIP para aguardar.
Felizmente, o voo conseguiu pousar e a decolagem aconteceu às 19:30. Nesse horário, já estava certo que eu perderia a conexão em São Paulo. Olhei os voos e o último voo da GOL na ponte aérea aconteceria depois da minha chegada. Não tinha voo da LATAM e Azul também.
Conexão em São Paulo
Chegando à São Paulo, fui para o check-in da GOL e solicitei a reacomodação para o dia seguinte, assim como hospedagem, transporte e alimentação. Como as passagens foram compradas juntas, a GOL é obrigada a se responsabilizar pelo ocorrido.
Como são vários voos por dia para o Rio de Janeiro, o funcionário perguntou se eu queria o primeiro do dia ou se preferia outro horário. O correto é que o passageiro possa escolher e eu decidi pegar o primeiro voo do dia mesmo.
O que me ofereceram:
- Acomodação em um hotel perto do aeroporto;
- Táxi de ida e volta;
- Jantar no hotel;
- Café da manhã no aeroporto.
A GOL tem parceria com vários hotéis da cidade e sempre tenta colocar o viajante o mais perto possível do aeroporto. Eu pedi um hotel bom para o atendente e ele me confirmou o Wyndham São Paulo Ibirapuera, a mais ou menos 10 minutos de distância, que é um hotel 4 estrelas.
Como eu estava com a minha esposa e meu filho o funcionário da GOL perguntou quantos quartos eu queria. Pedi dois quartos, para ter mais espaço, mas poderiam ser três quartos também.
O jantar foi servido no hotel, com direito a uma bebida não alcoólica. Eu poderia escolher entre comer no restaurante ou pedir o serviço de quarto. Custo zero para mim. O café da manhã foi um voucher de R$ 35,00 para consumo em uma lanchonete do aeroporto. Eu preferi tomar o café da manhã no Advantage VIP Lounge, mas resgatei o crédito em chocolates da lanchonete, para levar.
Conclusão
A GOL cumpriu com as suas obrigações, mas o acontecido foi péssimo para mim. Perdi um evento familiar no domingo à noite por causa dos problemas. O tempo total de viagem foi enorme. Apesar da hospedagem, eu praticamente não dormi, pois não tinha tempo hábil.
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