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Inadimplência: o vilão das reduções de limites e negativas de cartões

O cenário macroeconômico do Brasil é preocupante e desde o início de 2022 os bancos ligarem o sinal de alerta.

Os bancos estão apavorados! Não é exagero. Os níveis de inadimplência estão altíssimos, como nunca aconteceu antes. Com isso, sofremos efeitos colaterais, como bancos diminuindo limites de crédito de clientes e aumenta na negativa de cartões de crédito. Também fica mais difícil conseguir aumentar as linhas de crédito já existentes.

A inadimplência no crédito rotativo do cartão de crédito chegou a 44,4% em outubro – mês mais recente dos dados do Banco Central do Brasil. Esse nível é recorde histórico – o maior desde 2011, quando começaram com a análise dos dados.

Para você ter uma ideia, em fevereiro de 2021, antes da pandemia, o nível estava em 35,5%. É um aumento bastante significativo e que ligou o alerta principalmente dos bancos digitais, que não tem o “fôlego” dos grandes bancos.

Já a inadimplência total do cartão de crédito, de quem não pagou a fatura, incluindo o rotativo e o parcelado, está em 8,6% – a mais alta desde 2016.

O exemplo do Itaú

O Itaú, maior emissor de cartões de crédito do mercado brasileiro, está preocupado. A taxa do banco está altíssima, como nunca antes vista. Segundo Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú, houve um crescimento artificial dos cartões de crédito no Brasil e o banco está disposto a realizar medidas adicionais para conter a onda de inadimplência.

Segundo o executivo, a culpa é das fintechs, que nos últimos anos fizeram uma oferta excessiva de cartões de crédito e gerou o desequilíbrio. O executivo disse à Bloomberg Línea o seguinte:

“Em um dia, a pessoa pode abrir seis a sete contas na internet, sem custo, e conseguir um cartão de crédito. Aí vai usando o produto até ter um problema para pagar a fatura. Houve um crescimento artificial dos negócios com cartões, porque as fintechs buscavam um crescimento rápido, uma redução do custo de aquisição de cliente e estavam em outro cenário, de juros baixos”.

Ele explicou também que o Itaú cortou em 90% a emissões de cartões no chamado “mar aberto”. Hoje, para pedir a maioria dos cartões do banco, não é necessário ser correntista e tampouco enviar comprovação de renda. Clientes sem vínculos com o banco enfrentam maiores chances de serem negados, por haver maior risco de inadimplência.

Já os clientes do banco, que têm histórico, tem maiores chances de conseguir novos cartões, pois é possível identificar mais claramente se é um bom ou mau pagador. Clientes de maior poder aquisitivo, com relacionamento com o banco, são a aposta do Itaú.

Ao mesmo tempo, o executivo afirmou que o banco está reduzindo a exposição ao cliente de baixa renda, devido aos maiores riscos de atrasar os pagamentos de fatura de cartão e crédito pessoal.

Por isso, eu sempre digo que você deve ter um planejamento financeiro. Cuidado para nunca precisar entrar no crédito rotativo, que é a modalidade de empréstimo com os juros mais altos do mercado.

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